Indicadores
Confira os principais números de 2016
Obs: os gráficos em negativo estão representados na cor cinza
Comparação entre o primeiro e o segundo semestres de 2016
Diante da troca de gestão em agosto de 2016, a avaliação dos resultados por semestre demonstra uma importante melhoria nos indicadores de um período para o outro. O resultado antes dos impostos apresentou uma melhora de R$ 100 milhões em relação ao primeiro semestre. A geração de caixa com base no EBITDA do primeiro semestre foi negativa em R$ 35,6 milhões e a do segundo positiva em R$ 30,8 milhões, o que representa uma melhora de R$ 66 milhões da segunda metade do ano em relação à primeira. O segundo semestre também registrou redução, em relação ao primeiro, dos índices de despesas comerciais, despesas com pessoal, despesas judiciais e despesas diversas.
Carteira de clientes
Pelo segundo ano consecutivo, desde os anos 2000, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a regulamentar o setor, houve queda da base geral de beneficiários de planos médicos, representando cerca de 1,4 milhão de vínculos a menos em 2016. Na Unimed-Rio, essa tendência se confirmou com uma queda de 16% no número de beneficiários em 2016 comparando com 2015.
Receita líquida
Mesmo diante do difícil ano político da cooperativa e do agravamento das condições econômicas do país em 2016, a Receita Operacional Bruta cresceu R$ 68,4 milhões em relação a 2015. Este resultado se deve a dois fatores primordiais: nossa campanha publicitária e de ações para corretores, que fizeram com que a Unimed-Rio conquistasse 90.379 vidas em 2016 e a manutenção do equilíbrio atuarial da carteira em um patamar adequado.
Resultado líquido
Fechar 2016 com um número positivo e ainda com um aumento de quase R$ 37 milhões em relação a 2015 mostra que estamos no caminho certo. Além de todos esforços administrativos e da participação ativa do sócio, também contamos, para que esse número fosse possível, com o Programa de Recuperação Tributária apresentado, no final de 2016, pelo presidente Michel Temer. O objetivo do PRT é a recuperação de empresas em dificuldade financeira, estimulando a regularização fiscal de débitos de natureza tributária e não tributária vencidos até 30 de novembro de 2016. Após o anúncio do programa, em dezembro de 2016, a Unimed-Rio desenvolveu um estudo sobre o melhor modelo para adesão e definiu o valor que seria parcelado, além do montante compensado pela utilização do saldo de Prejuízo Fiscal e Base Negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, conforme diretrizes do programa. A cooperativa decidiu, então, refletir, em suas demonstrações financeiras, o efeito contábil proveniente da referida compensação, procedendo a constituição de Ativo Fiscal Diferido.
Despesas assistenciais
Continuamos, em 2016, o trabalho de gestão dos custos assistenciais iniciado em 2015, com renegociações de tabela com a rede prestadora, ajustes nos processos de autorização, auditoria e pagamentos, a reformulação da gestão de materiais de alto custo, órteses e próteses e desconto na produção médica do sócio. Com isso, conseguimos que as despesas assistenciais se mantivessem no mesmo patamar de 2015, sem aumento significativo. Em 2016, foram gastos R$ 4 bilhões frente aos R$ 3,9 bilhões de 2015.
Sinistralidade
A diminuição de clientes em 2016, principalmente, de planos empresariais – devido ao desemprego – , que possuem um custo-benefício melhor do que de planos individuais, teve impacto direto na sinistralidade da Unimed-Rio. Outro fator que levou ao aumento da sinistralidade foi a pressão dos prestadores para o repasse de custos para as operadoras devido à inflação médica.
Despesas administrativas (em milhões de reais)
As mudanças nas práticas de gestão de pessoas e a reorganização das estruturas operacionais proporcionaram uma redução das despesas administrativas em R$ 26 milhões em 2016 comparado com 2015.
Despesas de comercialização (em milhões de reais)
A despesa de comercialização é uma variável diretamente proporcional à Receita Operacional. Portanto, como em 2016 aumentamos a receita, as despesas de comercialização acompanharam esse movimento.
Geração de caixa (em milhões de reais)
Diante da troca de gestão em agosto de 2016, a avaliação dos resultados por semestre demonstra uma importante melhoria nos indicadores de um período para o outro. O resultado antes dos impostos no segundo semestre apresentou uma melhora de R$ 100 milhões em relação ao primeiro. A geração de caixa com base no EBITDA do primeiro semestre foi negativa em R$ 35,6 milhões e a do segundo positiva em R$ 30,8 milhões, o que representa uma melhora de R$ 66 milhões a partir da segunda metade do ano. O segundo semestre também registrou redução, em relação ao primeiro, dos índices de despesas comerciais, despesas com pessoal, despesas judiciais e despesas diversas.
Patrimônio líquido
Em 2016, apresentamos um resultado líquido positivo de R$ 66,8 milhões, frente aos R$ 30 milhões de 2015, levando em conta a aplicação das novas regras do PRT – Programa de Regularização Tributária anunciadas pelo governo federal. Por esse motivo, tivemos uma melhora no patrimônio líquido, que passou de R$ -1,1 bilhão em 2015 para R$ – 999 milhões em 2016.